sábado, abril 13

Lição 02: A Escolha entre a Porta Estreita e a Porta Larga CPAD - 2° Trimestre de 2024 - EBD ADULTOS

Lição 02: A Escolha entre a Porta Estreita e a Porta Larga

CPAD - 2° Trimestre de 2024 - EBD ADULTOS

Subsídio Pastor e professor Osvarela

Texto Áureo

“Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.” (Lc 13.24)

Prática

A porta estreita não é uma opção, mas a única alternativa disponível para o crente entrar no céu.

Leitura Bíblica

Mateus 7.13,14; 3.1-10

Mateus 7

13 – Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;

14- E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

Mateus 3

1- E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia

2- e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.

3- Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.

4- E este João tinha a sua veste de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.

5- Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão,

6- e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.

7- E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?

8- Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento

9- e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.

10 – E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.

A) Objetivos da Lição:

I) Explicar a analogia da “porta estreita” e do “caminho apertado” do ponto de vista bíblico e teológico;

II) Destacar que a decisão pela porta estreita requer uma vida de renúncia e disposição para enfrentar os desafios da caminhada cristã;

III) Apontar que a entrada pelo caminho estreito está baseada no arrependimento, confissão de pecados e novo estilo de vida.

Exórdio:

A figura de dois caminhos é comum na literatura judaica e na literatura cristã, como a metáfora apresentada no texto bíblico. Nas passagens onde encontramos o uso de porta no NT se referem sem dúvida, a Salvação e as escolhas no AT também definem a escolha entre duas caminhadas (“escolhei, hoje a quem sirvais” Josué 24.15). Todo pensamento em entrar na porta estreita ou porta larga conduz a sensação cognitiva de: porta estreita – A salvação tem caminhos ou processos difíceis. Assim como, a porta larga, cognitivamente ligada a perdição, se dá por processos fáceis e agradáveis à sarx.
Em contrapartida, aquilo que parece estreito, aponta para a auto-negação, e ao que é contrário à vontade da carne, assim não parece encantar os olhos e fascinar os sentidos.

Porta é a palavra grega que indica a entrada de um edifico ou porta do muro de uma cidade, como um portal.

Jesus O Salvador ao proferir esta parábola usou o conhecimento geral se referindo, provavelmente a cidades antigas. Elas eram cercadas por muros e entradas por portões. Alguns portões eram acessos conectados às grandes vias da cidade, eram amplos e admitiam a passagem de uma multidão; outros, para propósitos mais particulares, eram estreitos e poucos transeuntes seriam vistos entrando neles. Assim, diz Cristo, é o caminho para o céu. É estreito.
Não é “a grande estrada” pela qual as pessoas, em multidão, andam. Poucos vão por lá. Aqui e ali, pode-se ver alguém – viajando em solidão e singularidade. O caminho para a morte, por outro lado, é amplo. Multidões estão nele. É a grande estrada pela qual as pessoas, emgrandes grupos, vão. Eles vêm que podem cair facilmente e não lhes é exigido muito esforço, simplesmente se vão, e por esta via larga, ficam sem pensar. Se eles desejam deixar isso e passar por um portão estreito da cidade, isso exigiria esforço e mudança de pensamento e atitudes. Então, diz Cristo, “diligência” (Porfiai por entrar pela porta estreita)é necessária para entrar na vida.

A escolha da porta estreita indica e implica na decisão de vivenciar um estilo de vida que pressupõe ser viver em um modo de vida com maiores exigências e altos padrões morais, desprezando as facilidades da porta larga, que pressupõe um estilo de vida sem altas exigências morais, um caminho sem dificuldades.

É um momento transitório. É algo pelo qual passamos. Depois de tomar aquela decisão, ainda há um longo caminho pela frente.

O caminho amplo e espaçoso nos chama. Nesse caminho há muita liberdade. Alguns dizem que há várias maneiras de seguir a Jesus (e agradar a nós mesmos). É comum hoje em dia declarar que todas as religiões são válidas. “Deus é um só”, dizem.


Uma vez tomada a decisão e a escolha (entrar por uma das portas) o individuo seguira vivendo um estilo de vida que o levará a um destino (ou seja, seguirá pelo caminho). Mas, o final será diferente a dada um conforme a escolha da porta.

João 14.6,7 Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

Na vida cristã diferente do dito e que era autêntico “todos os caminhos levam a Roma”, na escolha das portas : Nem todos os caminhos levam a Cristo!

O discurso sobre a porta estreita  e porta larga é parte dos discursos de Jesus sobre  a vida do crente e possivelmente para a vida de todo o homem. A declaração dos versículos 13 e 14, reveste-se de uma importância indiscutivelmente vital. Em termos da mecânica e as dualidades do Sermão, e de uma análise do Sermão do Monte, essa passagem é crucial.

O sétimo capítulo de Mateus constitui uma unidade essencial, um tema comum, a saber, o julgamento.

Entendemos, que de certa forma, o Sermão do Monte, como tal, chega ao seu término ao encerrar-se o décimo segundo versículo. Ao chegar ao fim desse versículo, nosso Senhor já havia lançado todos os princípios que Ele se interessava por inculcar em Seus ouvintes.

Alguns dão como encerrado o Sermão, mas o versículo 13 dá um certo ar de complementação e explicação aos termos morais e religiosas explanados no Sermão com base no que Jesus quer mostrar quanto a natureza e caráter do crente em sua vida diária.

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33

Ao apontar para os Dois Caminhos Jesus mostra claramente que há diferenças notáveis em cada um; facilidade e percalços a serem vencidos que, contudo, determinarão o final da caminhada conforme a escolha nesta vida, principalmente ligando as escolhas ao Reino de Deus.

Pensamento

εισοδος - eisodos; n. f. entrada - lugar ou caminho que conduz a um lugar (como um portão) - ato de entrar

Nenhum esforço é necessário para chegar à perdição. Não há necessidade de procurar esse caminho. Basta seguir a multidão, pois muitos entram pela porta larga. O caminho apertado, de seguir a sabedoria divina e a vontade do Senhor, leva à vida eterna.

A vida humana é uma vida e exercício de escolhas. Toda a escolha significa uma caminhada a percorrer. A escolha sempre determinará o final ou objetivo a ser alcançado.

É a diferença entre o caminho disciplinado e o indisciplinado. Nada se obteve jamais sem uma estrita disciplina. Muitos atletas e muitos homens comuns arruinaram suas possibilidades por abandonar a disciplina e permitir uma atitude descuidada.” William Barclay pag. 302

Quando se coloca este entendimento na nossa vida, as escolhas determinam em todo sentido qual será o final do ser humano, seja na vida profissional, pessoal e espiritual.

O efeito manada significando – seguir a multidão ou a maioria – é muito mais fácil de se ter um indicativo do que devemos seguir na nossa vida. Porém, esta não é a melhor escolha, como nos demonstra a vida, seja a pessoal, e na própria questão salvífica na qual a multidão escolheu em grupo mandar crucificar a Jesus, ao invés de Barrabás, este simples e conhecido exemplo nos serve par direcionar nosso pensamento quanto a escolha mais fácil ou a escolha da multidão.

Ao presentar, à humanidade, dois caminhos Jesus dá a liberdade de escolher entre esses dois caminhos, a linguagem de Jesus refuta, também, a doutrina de universalismo.

Avançando no entendimento do pressuposto no texto bíblico temos que: a universalização de que todos serão salvos nos diz que este ensinamento contraria a noção de que as pessoas serão salva por serem pessoas boas conforme padrões humanos, o por salvação meritória (merictocracia, ou soteriocracia). Ser um bom vizinho, funcionário ou pai não garante a salvação. É necessário encontrar o único caminho que leva ao Pai, Jesus Cristo (João 14:6; Atos 4:12).

- o povo de Deus sempre foi um remanescente, uma minoria neste mundo, e não é difícil descobrir por quê: a porta que conduz à vida é estreita, e o caminho é solitário e penoso.

A Dictomia na escolha:

θυρα - thura [cf. “porta”]; n. f. porta – vestíbulo - usado de qualquer abertura como uma porta, entrada, caminho ou passagem; porta através da qual as ovelhas entram e saem, nome daquele que traz salvação para aqueles que seguem a sua orientação. - “uma porta aberta”: expressão usada para referir-se à oportunidade de fazer algo - a porta do reino do céu (semelhante a um palácio) denota as condições que devem ser cumpridas a fim de ser recebido no reino de Deus.

Jesus é o nosso ‘thura’! Por Ele temos acesso ao Reino de Deus.

O Caminho da Estreiteza:

                        Estreiteza; condição, característica do que é estreito; estreitura.

falta de espaço ou de qualquer dimensão (largura, altura, área etc.); aperto, estreitura.

A estreiteza é uma da maiores sinais de liberdade quando aparentemente parece ser um modelo de limitação ou de falta de liberdade!

Tsarah, “aflição”, “estreiteza”. Vocábulo hebraico que é usado por setenta e uma vezes nas Escrituras.

Tsar, “aflição”, “estreiteza”. Essa palavra hebraica aparece por vinte e cinco vezes com o sentido de “tribulação”

Ao apontar para:

13 – Entrai pela porta estreita, [...]

14- E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

Há uma sequência na porta estreita.

A estreiteza inicial é difícil de ser entendida, só o pode ser pela fé e confiança nas palavras de Jesus.

A dramaticidade da parte de Jesus ao apontar a porta estreita, ao caminho da estreiteza, era por que Ele mesmo experimentara a escolha de Seu Caminho (Filipenses 2. 5-8), sendo Ele mesmo o Caminho, Ele bem sabia da dificuldade dos seus ouvintes aceitarem e entenderem o que lhes esperava numa vida de “porta estreita”.

Se analisarmos que a caminhada na porta estreita para os discípulos pareceria uma caminhada solitária maior é a dramaticidade.

Uma vida apertada, um caminho apertado”. O Senhor Jesus exprimiu dramaticamente esse pensamento ali, ao asseverar: Entrai pela porta estreita... (Mateus 7:13). O pressuposto era: Se a porta é estreita, e também a caminhada será ao longo de um caminho apertado.

A Escolha:

Iniciamos uma caminhada em direção ao que nos está prepara para um lugar que almejamos para ser o nosso descanso e lugar de bençãos, então nesta caminhada, de repente nos deparamos com duas portas que podemos escolher, numa encimada pela palavra ESTREITA  ea outra LARGA. Qual escolher num incicio ou durante uma caminhada?

A escolha é uma forma de exclusivismo para acesso aos céus. Pode parecer estranho, mas temos que entender que as escolhas desta vida se finalizam com o sucesso futuro da alma, corpo e espírito. Não podemos mais tentar abrir um caminho paralelo, há um só caminho:

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6

Assim, como Jesus é O Caminho, e este Caminho só se realiza através do Mediador – Jesus!

Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.1 Timóteo 2:5

Mas, a dificuldade da escolha se dá, porque, ao encontrar as portas há uma que é facilmente escolhida pela multidão de caminhantes.

εκβασις – ekbasis - (significando sair); n. f. egressão, caminho para fora, saída -  aplicado figurativamente para o caminho de escape da tentação; resultado, balanço, imagem final, referindo-se ao fim da vida de alguém

O que levaria a qualquer um pensar esta deve ser a melhor escolha.

Em contrapartida, para escolha o caminhante vê mais para a direita que há uma porta estreitíssima, que só admite a passagem de uma pessoa de cada vez.

Mas, todos tem um encontro agendado ao final da caminhada (ekbasis) e o encontro é com Jesus: É disso que venho falando o tempo todo. O caminho apertado é o caminho pelo qual Eu quero que vocês caminhem. Entrem pela porta estreita. Prossigam a caminhada por esse caminho estreito, onde haverão de encontrar-Me a caminhar à frente de vocês”.

A escolha da porta que vamos caminhar é pessoal e individual, embora possa ser influenciada pela visão das multidões que seguem em direção e caminham pela porta larga, a qual temos a visão antes de começar a trilhar a nossa escolha. Tal escolha nos mostrará que estabelecemos para nós uma carga a ser conduzida, pode ser o fardo leve, ou o fardo pesado, pois a muita facilidade pode nos trazer cargas inesperadas ao longo da caminhada.

Gálatas 6. 4 Mas prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro. 5 Porque cada qual levará a sua própria carga.

Este texto nos apresenta a ótica pela qual na nossa escolha não teremos suporte ou apoio na caminhada, as consequências serão unicamente fruto da nossa escolha no início da caminhada.

Os confrontos na porta estreita:

A porta é estreita e apertada, e ela me leva face a face com o meu julgamento, face a face com Deus, face a face com a questão da vida e de meu ser pessoal, de minha alma e do seu eterno destino.

A verdade da porta estreita nunca foi disfarçada na vida dos que se interessam verdadeiramente em seguir na caminhada com Jesus, Ele nuca mostrou as facilidades, embora apresente os benefícios dos que seguem pela porta estreita.

Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Hebreus 12:2

O próprio Jesus teve uma vida de porta estreita:

            Perseguido

            Confrontado

            Incompreendido

            Sob tentações

            Mas, o seu exemplo nos ensina que o objetivo a ser alcançado não nos livra da porta estreita, mas nos conduz para realizar a vontade do Pai.

Etimologia:

Porfiar; verbo - competir ou lutar por (algo); disputar.

דרך - derek; n. m. caminho, estrada, jornada - estrada, caminho, vereda, hábito, caminho - referindo-se ao curso da vida (fig.) - referindo-se ao caráter moral (fig.)

No hebraico há um termo que nos apresenta a visão do caminho citado por Jesus era um caminho no meio da vinha que ficava obstruído, estreitando ou limitando o acesso:

משעול - mish òwl; n. m. caminho afunilado, caminho estreito - referindo-se a uma estrada obstruída entre vinhas

Na realidade escolher o caminho correto ou errar na escolha se trata de hamartia, que nos levará a errar o alvo.

αμαρτανω – hamartano/hamartia; errar o alvo; errar ou desviar-se do caminho da retidão e honra, fazer ou andar no erro

απορεω - aporeo; v. estar em dúvida, não saber que caminho tomar; achar-se perdido, estar em dúvida; não saber o que decidir

διαστρεφω -  diastrepho; v. desencaminhar, desviar; opor-se, conspirar contra os propósitos e planos salvadores de Deus; desviar do caminho certo, perverter, corromper

João 7.13 – Entrai [...] 14- E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

O homem – como ser – na caminhada da vida que não pode ser separada da caminhada da salvação, são intrínsecos, se depara em um entroncamento, qual o caminho a escolher. Há um termo no grego que mostra este momento ou local:

            διεξοδος - diexodos; n. f. caminho de sai de uma área habitada e estende-se em espaço aberto, passagem, saída - literalmente, os caminhos através dos quais se sai -  lugares antes da cidade aonde os caminhos do país terminam, portanto, entroncamento dos caminhos que conduzem a outros lugares e a via de acesso à cidade.

            ευθυδρομεω - euthudromeo; v. tomar um caminho direto, correr em linha reta

ειρηνη - eirene; n. f. estado de tranqüilidade nacional - o caminho que leva à paz (salvação).

Tudo quanto nos impeça a caminhada ou escolha do caminho da porta estreita deve ser combatido numa luta ou porfia pessoal.

O termo porfia nos mostra como se dá esta luta.

Aquele que se dispõe entrar pelo caminho estreito sem dúvida alguma estará ou sendo observado e julgado pelos demais que não estão no caminho, como também terá uma porfia diária com as condições impostas pela caminhada e pela sua própria mente.

Num comentário sobre O Peregrino li uma frase: “Além disso, é possível perceber o quão constante era presença, no caminho do Peregrino, de pessoas não tão preparadas no âmbito do autêntico caminho espiritual. E, não obstante, tal dificuldade faria com que o Peregrino levasse a ter em alta estima o seu tão procurado Stárets (isto é, um Pai sábio e bom, um Pai espiritual). Sendo assim, o Peregrino continua em marcha. O que o confortava era a leitura da Bíblia”

Ele será tentado ao “aporeo”: “εκκλινω - ekklino; v. apartar-se, desviar (do caminho e curso reto) mesmo no caminho haverá momentos de sentimento ou de perda, ou de não valer a apena, mas o que vale e mantem a esperança no caminhar  - No caminho – é o alvo futuro – mas a ‘eirene’ o mantém firme na caminhada.

O Caminho Anunciado a Israel:

Mateus 3. 2- e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.

3- Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.

Ao contextualizar a metáfora das portas vamos entender que haá uma nooção de benefícios divinos elencados por trás da escolha da porta estreita e para Israel um novo segmento e oportunidade

A sequência bíblica textual na realidade nos mostra um Deus preocupado e indicando qual e a porta certa para sermos beneficiados, por ele:

A oportunidade – Mateus 8. 11 - Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai; 13 – Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; 14- E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

A chegada do Caminho profetizado à nação de Israel teve uma preparação através do Voz do deserto – João O Baptista.

Inicialmente se dá uma grande movimentação interna com todos aceitando a voz profética e dirigindo-se ao deserto do arrependimento.

Mateus 3. 5 Então ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão;6 E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.

O discurso de João anunciava a chegada e a necessidade de um novo Caminho para a Nação, o Messias, que chegara será o anunciador do caminho e Ele mesmo O Caminho.

Mateus 3.8- Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento

9- e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.

10 – E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.

Pressupostos para nova caminhada:

Produzir frutos que demonstrem o arrependimento

A ascendência Abraãmica não seria válida ou facilitadora para entrar, ou iniciar a nova caminhada, por vir, e para entrar no novo caminho

A dureza da sentença, demonstra que a partir daquele anúncio haveria soluções radicais sobre quem não se dispusesse entrar pelo Caminho.

Hebreus 7. 12 Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.

Aplicação:

Aplicação na Vida Cotidiana

1.     Escolhas Pessoais: Em um mundo repleto de opções e tentações, escolher o caminho estreito significa priorizar valores como amor, respeito e integridade. No dia a dia, isso pode se traduzir em optar por ações que promovam o bem-estar dos outros, mesmo que isso implique em sacrifício pessoal.

2.     Relacionamentos e Comunhão: A comunidade cristã é chamada a viver em comunhão, refletindo o amor e respeito ensinados por Cristo. Isso implica em construir relacionamentos genuínos, baseados na empatia e no apoio mútuo, mesmo diante de diferenças.

3.    Desafios e Resiliência: O caminho estreito muitas vezes traz desafios. Enfrentá-los com fé e perseverança é uma expressão de confiança nos planos de Deus e um testemunho da força que se pode encontrar em Cristo. Reflexão sobre Mateus 7:13-14: Escolhendo o Caminho Estreito-Por Alex Sandro Perez Santos

Só há uma conclusão, possível:

A porta estreita não é uma opção, mas a única alternativa disponível para o crente entrar no céu.

Fonte:

Universidade de Brasília Instituto de Letras Departamento de Teoria Literária e Literaturas Programa de Pós-Graduação em Literatura Um Caminho entre a Literatura e a Espiritualidade: As Ressonâncias do Hesicasmo nos Relatos de um Peregrino Russo; Victor Hugo Pereira De Oliveira Brasília, março de 2018.

As Metáforas do Sermão do Monte – Univocidade e Plurivocidade – Rosilene Gomes Ribeiro Francisco Dissertação apresentada na Universidade Presbiteriana Mackenzie - 2015

A parábola dos dois caminhos; 21/05/2012 - Claudio Crispim

Tribulação — Estudos Bíblicos – site biblioteca bíblica

Comentário Bíblico de Charles Spurgeon

Lição CPAD 2º Trimestre 2024

Site EBD

Bíblia online

Citações no corpo do texto

Apontamentos do autor

Dennis Downing – Mateus 7.13 – comentário do autor do devocional diário “Jesus disse”.

Temos textos copiados e editados no corpo deste subsídio

A Porta Estreita E A Porta Larga – Mateus 7: 13-14; Publicado por: mvmportugues - abril 13, 2017

Estudo de Mateus 7:13 – Comentado e Explicado - by bibliaco

sábado, abril 6

O Início da Caminhada Lição 01 CPAD 2º Trimestre 2024 EM EDIÇÃO E SEM CORREÇÃO DEFINITIVA

O Início da Caminhada

Lição 01 CPAD  2º Trimestre 2024

Subsídio pastor e professor Osvarela

TEMA: A carreira que nos está Proposta – O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para chegar no Céu 

Texto Áureo

“Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.” (Jo 3.3)

Prática

O Novo Nascimento marca o início da jornada do crente em Jesus Cristo.

Leitura Bíblica

João 3.1-8

1 – E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
2 – Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.

3 – Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.

4 – Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?

5 – Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.

6 – O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.

7 – Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.

8 – O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.

A) Objetivos da Lição:

I) Explicar o sentido da caminhada com Cristo;

II) Ensinar a respeito da doutrina do Novo Nascimento;

III) Enfatizar a importância do Novo Testamento para a formação de quem inicia a caminhada cristã.


Introito: 

Num encontro sem precedentes entre Jesus e um líder de sinagoga, que se apresenta a Jesus ao anoitecer, provavelmente por querer impedir que este encontro fosse alvo de criticas de sua instituição e lideranças, a narrativa bíblica nos apresenta a base doutrinaria da salvação, utilizando-se de argumento nunca ouvido Jesus orienta a Nicodemos que ele nasça de novo.

Contudo o que inferimos é que Nicodemos entendia que Jesus - O Mestre, causava muita polemica com suas doutrinas inovadoras e também por ter sempre uma multidão durante o dia a cercá-lo.

Perturbado por este pensamento doutrinário desconhecido ele, Nicodemos, imagina-se ter que voltar ao ventre de sua mão para poder renascer, e permite que Jesus faça a declaração impactante sobre o renascimento. Não o renascimento físico, mas o renascimento espiritual.

Logo ele com tantas prerrogativas religiosas e morais?

A prerrogativa da descendência Abraãmica, a prerrogativa de ser um praticante da Lei.

Nicodemos, de acordo com o sentido geral da nação, acreditava que quando o Messias chegasse, e seu reino fosse estabelecido, eles todos deviam compartilhar com ele; sendo eles descendentes de Abraão, e tendo ele por seu pai: mas Cristo lhe afirma categoricamente que ele devia “nascer de novo”; em distinção e oposição ao primeiro nascimento por natureza humana como todos os descendentes de Abraão.

Nicodemos era membro do Sinédrio, supremo tribunal dos Judeus ( Jo 3:1 ). Ele era um dos mestres em Israel ( Jo 3:10 ). Acreditava que tinha direito ao reino de Deus por ser descendente (filho) de Abraão ( Mt 3:9 ; Jo 8:33 ). Era membro também de uma das mais severas seitas do judaísmo, o farisaísmo ( Jo 3:1 ). Perante a sociedade, os da seita do farisaísmo eram tidos por justos, pelo comportamento distinto que apresentavam ( Mt 5:20 ).

Nicodemos;… Uma menção frequente é feita de נקדימון בן גוריון, “Nicodemos ben Gorion", o irmão de Josefo ben Gorion, o escritor das Guerras e Antiguidades Judaicas; e há algumas coisas que fazem isso ser provável, que ele era o mesmo que Nicodemos; porque Nicodemos é quem os judeus falam tanto, que vivia nesta época; como parece, não só do ser o irmão de Josefo, mas também do ser dele contemporâneo com R. Jochanan ben Zaccai que viveu por este tempo e até a destruição do templo; visto que estes dois são ditos estarem juntos em um banquete, trazido a circuncisão de uma criança. Além disso, ele é representado como muito rico, e é dito como sendo um dos três homens mais ricos em Jerusalém; COMENTÁRIO DE JOHN GILL: COMENTÁRIO DE JOÃO 3:1

Explicação: “à Noite” – não era incomum os mestres se reunirem ou ser visitados por outros mestres, pois alegavam que à noite eles teriam menos motivos distração e perturbação do dia a dia. A tradição diz que R. Simeão ben Joehal e Eleazar seu filho, sentavam-se à noite e laboravam na lei; e isso era reconhecido como algo muito elogiável, algo que agradava muito a Deus; é dito: “Quem quer que estude na lei de noite, o santo e abençoado Deus lança sobre ele sua misericórdia de dia.” E da mesma forma: “Qualquer um que estuda na lei de noite, a Shekiná está sobre ele.”

Ainda há a possibilidade dele não querer se apresentar como um discípulos de Jesus sendo ele mesmo um mestre e principal de uma sinagoga.

O texto pode informar que Nicodemos foi a Jesus com um possível representante dos líderes fariseus: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.

Assim como Paulo um legítimo e perseverante fariseu!

Mas, apesar de todas as suas qualidades pessoais (moral, caráter e comportamental), Nicodemos precisava nascer de novo, assim como qualquer outro homem desprovido de qualidades e méritos.

Os questionamentos sinceros de Nicodemos permitiu que Jesus desse uma verdadeira aula sobre o Nascer de Novo:

Primeiro: o novo nascimento não tem relação com a descendência humana (maternidade ou paternidade). Nascer de novo significa ter a oportunidade de recomeçar a vida, ter uma nova chance. O termo é muito utilizado na Bíblia, e também na Igreja Evangélica, já que nascer de novo é sinônimo de aceitar o sacrifício de Jesus. O significado de "renascer" no contexto bíblico é a transformação espiritual que ocorre quando uma pessoa se arrepende de seus pecados e aceita Jesus Cristo como seu Salvador. É um novo começo espiritual, onde a pessoa é purificada de seus pecados e recebe uma nova vida em Cristo.

A Ação do Espírito Santo no Novo Nascimento:

Jesus também enfatiza o papel do Espírito Santo no processo de renascimento espiritual.

Segundo: independe da religiosidade

Terceiro: João 3:3 Nascer de novo. A expressão grega traduzida como de novo pode significar novamente ou do alto.

João 3.3 “Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.”

João 3:3 Απεκριθη ο Ιησους και ειπε προς αυτον· Αληθως, αληθως σοι λεγω, εαν τις δεν γεννηθη ανωθεν, δεν δυναται να ιδη την βασιλειαν του Θεου.

αναγενναω - anagennao; v. regenerar, renascer, nascer de novo; metáf. ter passado por uma transformação da mente, que leva a uma nova vida que procura conformar-se à vontade de Deus

ανωθεν - anothen; adv. de cima, de um lugar mais alto - de coisas que vem do céu ou de Deus - do primeiro, do início; de novo, mais uma vez

Ser religioso não nos dá o poder de nascer de novo no Reino de Deus.

Nós nascemos do alto pela obra do Espírito Santo de Deus, começa sua nova vida.

Por isto o novo nascimento Cristo demonstrou que ser judeu, fariseu, mestre ou religioso, não habilita ninguém a ter acesso ao reino de Deus Nicodemos se perturbou, ao ser notificado de que precisava passar por um processo espiritual e na carne para ter direito ao Reino.

Esta é uma das mais importantes narrativas bíblicas que apresenta a novidade da salvação com base em uma nova vida, a partir do momento no qual nos encontramos com Cristo e o aceitamos, trata-se de um instante no qual a vida passada morre para abrir caminho ao nascimento de uma nova vida.

Nicodemos nos deu  oportunidade de conhecer a doutrina da regeneração, que Paulo e os escritores neotestamentários puderam entender e explicar, como:

Tito 3.5 Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.

Neste texto podemos entender como se dá o processo questionado por Nicodemos.

Temos a lavagem

Temos a renovação espiritual.

"Nascer de novo".

O que isso significa?

O que acontece se você nascer de novo?

VOCÊ precisa nascer de novo?

Passos para nascer de novo:

Primeiro: arrependimento

O arrependimento é sobretudo a porta que nos abre para conhecer o querer de Deus, abrindo a nossa vida para uma nova vida espiritual.

João 3.5 – Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.

6 – O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.

Podemos subdividir o texto:

O que é nascido de carne… – O enunciado no versículo 6 pode ser entendido como o pensamento expresso  na proposição universal; O que é nascido de carne… – “Aquilo que é gerado carrega em si a natureza daquilo que o gerou” Olshausen.

- carne – Não o mero corpo material, mas tudo o que vem ao mundo por nascimento, o homem inteiro; não simplesmente a humanidade, mas a humanidade em sua condição corrompida, depravada, em completa sujeição à lei da queda (Romanos 8:1-9). Assim, embora um homem “pudesse entrar uma segunda vez no ventre de sua mãe e nascer”, ele não estaria mais perto deste “novo nascimento” do que antes (Jó 14:4; Salmo 51:5). A nossa carne pensa, julga, faz cálculos, procura os seus interesses, questiona, duvida e, por isso, quem vive na carne nunca conseguirá nascer do alto. Pelo contrário, aquele que se abandona e deixa-se dirigir pelo Espírito de Deus, nasce da água e do Espírito e assim, pode entrar no Reino de Deus.

- é espírito – “participa e possui sua natureza espiritual”. Brown

Então se é gerado apenas e tão somente pela carne não contém nada do espiritual.

Podemos entender melhor ao analisarmos o nascimento de Jesus:

“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Que estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.”Mt 1.8.

Lucas 1. 31-35. “E Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. [...]E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.”

Jesus apresenta o conceito espiritual do novo nascimento, com base em dois parâmetros, a água e o espírito.

1 Timoteo 4.5 Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada.

O renascimento espiritual é realizado pela ablução da alma com sua lavagem pela água símbolo do arrependimento, sob o pensamento indireto do batismo (imersão, e emersão) que atinge o espírito do homem ao passar pelo processo da água e que neste momento ao afirmar claramente que quer ter uma nova vida, pois deixou a antiga nas águas do batismo, agora permite ao Espírito tomar a sua vida no processo de regeneração, de uma nova vida em Cristo.

Nascer da água e do espírito é uma expressão presente no Novo Testamento que representa um renascimento espiritual. A água simboliza o batismo, que limpa o indivíduo de seus pecados e o prepara para receber o espírito santo.

Para um eclesiástico judeu, tão familiarizado com a aplicação simbólica da água, em toda variedade de formas e formas de expressão, esta linguagem foi ajustada para mostrar que a coisa pretendida não era outra senão uma completa purificação espiritual pela operação do Espírito Santo.

O símbolo da água já tinha sido incorporado em uma ordenança iniciática, no batismo dos expectantes judeus do Messias pelo Batista, para não falar do batismo de prosélitos gentios antes disso; e na igreja cristã logo se tornaria a grande porta visível de entrada no “reino de Deus”, sendo a realidade a única obra do Espírito Santo (Tito 3:5).

 Novo Testamento – A Revelação Cristocêntrica.

Este importante texto sobre regeneração e redenção para uma nova vida mostra a importância das revelações cristocêntricas ou crísticas que nos deixou o Senhor Jesus e que foram exemplarmente reveladas na sua forma doutrinaria pelos escritores neotestamentários.

O Novo Testamento, cujo objeto central é Jesus Cristo, entrega-nos a verdade definitiva da Revelação divina. Nele, os quatro Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, enquanto são o principal testemunho da vida e da doutrina de Jesus, constituem o coração de todas as Escrituras e ocupam um lugar único na Igreja.

O Novo testamento é o livro mais vital o mundo.

Por quê?

Pois o Seu tema supremo é o Senhor Jesus Cristo.

Objetivo do NT:

Seu objetivo supremo é a Salvação dos seres humanos. Seu projeto supremo é o reinado final do Senhor Jesus num império sem limites e eterno.

Por quê estudar e ler o NT?

No estudo do Novo testamento estaremos observando as principais Doutrinas cristãs reveladas aos cristãos que viveram conheceram e entenderam por revelação as palavras de Jesus. No Novo Testamento, as razões para a própria fé e, portanto, toda reflexão teológica cristã tem como parâmetro essencial aquilo que os escritores inspirados escreveram nas páginas do Segundo Testamento.

Para a visão deste estudo destacamos algumas das doutrinas da nossa caminhada:

- A principal doutrina contida no Novo Testamento é a divindade de Jesus, filho de Deus: Deus se fez carne e veio habitar entre nós. A partir dela, se desenvolve uma série de outras doutrinas também importantes. Entre elas, citamos “Reino de Deus”, “Evangelização”, “Apostolado”, “Oração”, “Amor ao próximo”, “Justificação”, “Vinda de Jesus”.

Fonte:

Site: apologeta – João 3

Biblioteca bíblica - Significado de João 3

Fonte: John Gill's Exposition of the Entire Bible

Bíbla online (português e grego)
Dicionário Strong
Citações no corpo do texto
Apontamentos do autor

quarta-feira, abril 3

A Caminhada Cristã - Apresentação e breve Introdução - Lições EBD CPAD 2º Trimestre 2024

 A Caminhada Cristã


“Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.” (Jo 3.3)

A proposta deste período de estudos das Lições EBD CPAD é mostrar aos crentes como se dá a caminha na vida cristã, desde a conversão até a chegada final aos céus e seus percalços.

A sequencia de estudos terá como base os assuntos a seguir:

 A carreira que nos está Proposta – O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para chegar no Céu

Nestes estudos teremos a visão do início da caminhada, o entendimento da dificuldade em escolher o caminho a ser trilhado pelo cristão, que definirá seu destino nesta caminhada, pela forma com a qual o cristão se conduzirá para enfrentar os inimigos que tentam impedir a caminhada do cristão.

Para prosseguir na caminhada o cristão precisa de conhecer e conquistar as armas para sua defesa durante a caminhada

“Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo.” (Cl 4.5)

O cristão deve entender que a caminhada não permite uma vida com falhas que impeçam ou a dificultem por vícios ou erros comportamentais, confissão e abandono destes erros, que permitem ao cristão resistir as tentações que só pode ser aperfeiçoada pela busca a um relacionamento com Deus através daquilo que o Deus Todo-Poderoso reconhece que estamos querendo nos aproximarmos D’Ele, com o reconhecimento que buscamos a Santidade;

Por fim, o cristão ao escolher qual caminho a seguir irá distinguir e reconhecer, que há dois caminhos e na sua escolha ele  reconhece a existência de um lugar oposto ao qual ele almeja, os céus, lugar chamado na Bíblia, de Inferno.

“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.” (2 Co 10.4)

Assim, o cristão reconhece que há um lugar oposto ao céu, O Inferno, realidade de um destino que nos impedirá seguir na caminhada em direção aos céus. Este sim, o lugar da nossa bendita e real esperança, pela qual somos marcados, a fim, de chegarmos a Cidade Celestial para nos encontrarmos eternamente, ali, com Jesus Cristo que foi nos preparar lugar.   

Lição 01: O Início da Caminhada

Lição 02: A Escolha entre a Porta Estreita e a Porta Larga

Lição 03: O Céu – O Destino do Cristão

Lição 04: Como se Conduzir na Caminhada

Lição 05: Os Inimigos do Cristão

Lição 06: As Nossas Armas Espirituais

Lição 07: O Perigo da Murmuração

Lição 08: Confessando e Abandonando o Pecado

Lição 09: Resistindo à Tentação no Caminho

Lição 10: Desenvolvendo uma Consciência de Santidade

Lição 11: A Realidade Bíblica do Inferno

Lição 12: A Bendita Esperança – A Marca do Cristão

Lição 13: A Cidade Celestial

sábado, março 23

Lição 12 O Papel da Pregação no Culto - 1° Trimestre de 2024 - EBD – CPAD – ADULTOS

 Lição 12 O Papel da Pregação no Culto - 1° Trimestre de 2024 - EBD – CPAD – ADULTOS

Subsídio Pastor e Professor Osvarela

Texto Áureo

“Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.” (2 Tm 4.2)

Prática

Pregar a Palavra de Deus é a sublime missão da Igreja. É por intermédio do ministério da Palavra que vidas são salvas, transformadas e edificadas.

Leitura Bíblica

2 Timóteo 4.1-5 CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,
2 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; 4 E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. 5 Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faz a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.

Destaque:
“Em muitas igrejas o sermão é uma ilha que diminui cada vez mais em um mar turbulento de atividades.” John J. Timmerman

A) Objetivos da Lição:

I) Apresentar o Ministério da Palavra e seu propósito;

II) Enfatizar a importância do Ministério da Palavra;

III) Explicitar a fundamentação do Ministério da Palavra.

B) Motivação: A pregação da Palavra de Deus é o antídoto divino para formar os cristãos, edificar a Igreja de Cristo e influenciar os crentes a terem vidas mais piedosas. Por isso, desde os primórdios da Igreja, o Ministério da Palavra teve primazia no culto cristão.

A Primeira Pregação:

Sempre que ensino sobre evangelismo, pregação, salvção cito as divinas palavras do Senhor Nosso Deus Criador dos céus e da terra, no Jardim do Éden, aos nossos pais Adão e Eva, quando na queda receberam um apalavra de consolação que os fez manter os olhos voltados para o futuro, longe do Éden.

Chamamos a esta primeira pregação de ProtoEvangelho!

O significado de protoevangelho basicamente é “primeiro evangelho”. A expressão “protoevangelho” vem da união de dois termos gregos: protos, que significa “primeiro”, e evangelion, que significa “boa notícia” ou “boas novas”. Em outras palavras, o protoevangelho literalmente é a “primeira boa nova”.

Na teologia cristã, o termo “protoevangelho” frequentemente é utilizado para se referir à primeira profecia bíblica sobre a vinda do Messias, encontrada no livro de Gênesis, capítulo 3 e versículo 15.

Portanto, quando se fala do protoevangelho de Gênesis 3:15, tem-se em mente o primeiro anúncio bíblico sobre a salvação trazida por Jesus Cristo. Esse primeiro anúncio foi feito por Deus a Adão e Eva no Jardim do Éden, após a Queda do Homem.

A primeira Pregação

O anúncio de boas-novas é a essência da pregação, pois pregamos o Evangelho de Jesus Cristo.

“ E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gênesis 3:15

Ao estudarmos sobre o Evangelho temos apoio sobretudo nos termos etimológicos na língua na qual o NT foi escrito e no período no qual se estabeleceu o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, mesmo que o termo boas novas possa ser encontrado a respeito de Genesis 3.15 (o Shama - ̀ shama´; שמע fazer proclamação, convocar

Glossário:

ευαγγελιζω – euaggelizo; v. trazer boas notícias, anunciar boas novas; usado no NT especialmente de boas novas a respeito da vinda do reino de Deus, e da salvação que pode ser obtida nele através de Cristo, e do conteúdo desta salvação.

Αγγελια - aggelia; n.f. mensagem, anúncio, novas; uma proclamação

Εξαγγελλω - exaggello;v. anunciar, proclamar; declarar amplamente, divulgar, publicar; fazer conhecido pelo louvor ou proclamação

Termo etimológico Quanto a  pregação: instruir (pessoas) a respeito das coisas que pertencem à salvação cristã; boas notícias anunciadas a alguém, alguém que tem boas notícias proclamadas a ele.

Kerigma (do grego: κήρυγμα, kérygma) é uma palavra usada no Novo Testamento com o significado de mensagem, pregação, anúncio ou proclamação.

A proclamação é um ato Querigmático, ou seja ´o anúncio ou proclamação da mensagem cristã, a todos os povos e a Igreja.

Def.: Querigmático: relativo a religião, a querigma ou à mensagem cristã (ex.: discurso querigmático; imagens querigmáticas). Origem etimológica:grego kêrugma, -atos, anúncio em voz alta, proclamação + -ico.

Querigma se refere ao primeiro anúncio da fé que os apóstolos dirigiam aos judeus e pagãos com a finalidade de eles se converterem à novidade do Evangelho

A Pregação se dá com os objetivos, abaixo:

Proclamação: proclamar boas notícias; a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo;  narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas

Instrução: instruir (pessoas) a respeito das coisas que pertencem à salvação cristã

Citamos os tempos e a posição da Pregação com base em um tema principal, ao qual chamamos de:

Mitte - ou um conceito unificador central ou centro ou cerne.

Plenitude – pleroma = número completo, complemento total; medida completa; abundância; plenitude, o que foi completado; enfatiza a plenitude / perfeição.

"Práxis” (do grego πράξις): é o processo pelo qual uma teoria, lição ou habilidade é executada ou praticada, se convertendo em parte da experiência vivida.

Kerigma e pregação: Kerygma (também conhecido como anúncio) refere-se ao sermão cristão. 

Proclamar é pregar de maneira audível e convincente da boa nova do Evangelho, centralizado em Jesus Cristo, exaltado pelo Pai pela sua Obra Redentiva, por isto o conteúdo da proclamação, e o começo de toda existência cristã, é: “Jesus Cristo, o Senhor” (2Cor 4, 5). 

A Pregação da Palavra de Deus é Palavra de Deus.

A essência da palavra pregador vem de kerigma.

Em grego ao pregador se diz kerus -

Mestre didaskalos, que vem de didaké.

O kerigma é a proclamação da verdade, que revela a pessoa de Cristo e a obra de Cristo.

O kerigma proclama e revela a Cristo, e sua obra

Didaké [Doutrina] revela a vontade de Deus para nós.

Para sua edificação a Igreja necessita destas duas coisas.

O kerigma tem poder por estar revelando a Cristo - autoridade vem de Deus a Cristo, de Cristo aos apóstolos e dos apóstolos, neste caso, a Timóteo, um filho espiritual, e chegou até nós.

A eloqüência nos Dons é uma característica divina, por esta comunicação Deus fala com Sua Igreja e o profeta proclama em nossos dias Jesus Cristo como Rocha basal de sua Obra e a maneira da sua vontade para a Edificação da mesma.

Por quê é palavra de Deus?

A regra áurea da pregação é o ter por base o Texto bíblico e possibilitar o entendimento ao ouvinte.

“Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei (A Palavra) perante a congregação, tanto de homens como de mulheres e de todos os que eram capazes de entender o que ouviam. [...] Leram no livro, na Lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia, ...” Neemias 8:2-4;8

A pregação serve para edificar, consolar e profeticamente para avisar do pecado e do juízo de Deus e levar os ouvintes a entenderem a sua necessidade conforme a vida de cada um, crente ou descrente.

A pregação tem objetivos diretos, em edificar a igreja e proclamar os desígnios de Deus inerentes, a salvação, doutrina e santificação.

2 Timóteo 4: 3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; 4 E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.

Por este triplo sentido e aplicação a pregação atende a convocação dos homens a ouvirem a Palavra de Deus, a edificação da igreja e a manutenção do estado de proximidade de Deus a todos que aceitam e querem ter um avida com Jesus.

A pregação é a tarefa primordial da igreja e do ministro, e explicou que estava ressaltando isso “por causa da tendência, hoje, de depreciar a pregação em prol de várias outras formas de atividade.” 

A situação da pregação nas igrejas tem sofrido, compactação do tempo de exposição da Palavra, a prédica da hermenêutica de consenso, ou prosperidade ou coaching e isto não dá sinais de melhora, John J. Timmerman observou: “em muitas igrejas o sermão é uma ilha que diminui cada vez mais em um mar turbulento de atividades.”

“Dentre os objetivos do sermão, sem dúvida, o mais elevado, deve ser a adoração de Deus e a exaltação do seu nome.” muitos pregadores, no atual momento da igreja tem se esquecido disto.

A palavra escrita: a Bíblia;

A  palavra encarnada: Cristo; 

A palavra simbolizada ou representada

A palavra proclamada: a pregação

A Centralidade da Pregação:

Dentro da visão Reformada, a Palavra de Deus ocupa o lugar central do Culto, visto que é através dela que Deus nos fala.

Obs.: como postei num comentário anterior vivemos a Homilética do Consenso, a qual, neste período de grandes e graves transformações, torna-se evidente que o auditório da igrejas, cada vez mais veemente, quer ouvir mais o reflexo de seus desejos e pensamentos, e a homologação de suas práticas, voltadas principalmente ao aspecto da nossa vida diária.

A palavra que deveria ser profética, está tende com demasiada freqüência – mesmo assinando o seu obituário –, a se tornar apenas algo apetecível ao “público alvo”, aos seus valores e devaneios, ou, então, nós pregadores, somos tentados a usar de nossa “eloqüência” para compartilhar generalidades da semana, sempre, é claro, com uma alusão bíblica aqui ou ali, para justificar a nossa “pregação”; o fato é que uma geração incrédula, é sempre acintosamente crítica para com a palavra profética.

A história e a Bíblia nos mostra que  as igrejas cristãs têm considerado como elementos de culto (embora nem sempre tenha havido unanimidade), a leitura das Escrituras com o temor divino, a sã pregação da palavra e a consciente atenção a ela em obediência a Deus, com inteligência, fé e reverência.

A pregação é um dos elementos do Culto - 1) Os elementos de culto -- são aquelas atividades determinadas pelas Escrituras nas quais o povo de Deus se engaja durante o culto, com o propósito de adorar a Deus, render-lhe graças e louvor, edificar-se internamente e anunciar o Evangelho ao mundo.

Dentre os elementos das atividades que caracterizam o culto público a Deus, está a pregação, o louvor, as orações.

Mitte – o ponto central da pregação pode ser expresso pelo texto:

1 Timóteo 2:3-7 Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos. Para isto fui designado pregador e apóstolo (afirmo a verdade, não minto), mestre dos gentios na fé e na verdade.

Neste texto podemos verificar que a pregação não pressupõe cargo, mas sim uma designação de proclamação da Salvação, pela vontade de Deus, que tem o desejo de que todos se salvem.

Proclamação do Evangelho – Anúncio de Boas Novas de Salvação:

Ponto inicial, ao qual voltamos neste parágrafo.

A palavra “querigma” tem sua raiz relacionada com os arautos reais – os “quérix” –, homens que percorriam os reinos proclamando as notícias relacionadas com a vida palaciana.

Na tradição cristã, a palavra querigma se tornou sinônimo do primeiro anúncio das verdades da fé. Os discípulos, após a morte de Jesus, saíram pelas cidades e povoados anunciando o querigma do Reino de Deus, que, nas Escrituras, é assim resumido:

“Jesus de Nazaré foi morto, ressuscitado e exaltado à direita de Deus Pai”.

Essa afirmação é o centro da fé cristã.

Quando estudamos a prática da pregação podemos entender um pouco mais sobre a Proclamação.

NA Proclamação pela pregação existe uma junção do Divino e do humano. O pregador é o instrumento de proclamação como humano usado pelo Espírito Santo, e utilizando da Palavra revelada, Bíblia Sagrada.

Objetivo e Momento da  Proclamação:

A proclamação não deve estar presa a um determinado tempo ou momento, mas deve ser usada para anunciar e confrontar os homens em qualquer tempo e até a volta de Jesus ela deve ser o instrumento de convocação e arguição dos homens sobre  agradar a Deus e viver em comunhão com Ele e uma busca da Salvação.

I Timóteo 4. 2 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo

Base da Pregação

Mitte da Pregação: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” 1 Coríntios 15:14

A linguagem própria da Pregação:

O mistério na linguagem

Nem os anjos puderam entender e buscaram atentar ou prescrutar o mistério da proclamação da salvação o que se passou até mesmo pelos profetas na antiga aliança, mesmo eles anunciando e proclamando a Salvação que iria vir :

1 Pedro 1:10-12 “Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada, investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam. A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar.”

Prescrutar: Procurar saber; investigar minuciosamente; 

Linguagem e demonstração do poder de Deus

I Coríntios 2.1: E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.

4 A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de poder;

5 para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.

6 Na verdade, entre os perfeitos falamos sabedoria, não porém a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que estão sendo reduzidos a nada;

7 mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, que esteve oculta, a qual Deus preordenou antes dos séculos para nossa glória;

Para entender tem que ouvir e entender Jesus Cristo.

“Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.” João 8:43

Aqui Jesus declara que a pregação tem uma linguagem própria, a ser usada pelo pregador, mas também a Igreja precisa conhecer a linguagem de Jesus, amor, regeneração, restauração, remissão de pecado. Enfim, conhecer a voz de Jesus ao ouvir os oráculos da Palavra de Deus revelados na pregação.

A centralidade da Cruz na pregação:

Fundamento:
 “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.” 1 Coríntios 1:23

A Mensagem da cruz é intrínseca a Teologia paulina utilizada na I Epístola aos Coríntios.

“E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.” 1 Coríntios 2:1,2

Corpus Paulinus:

A principal fonte de informação sobre Paulo é o Corpus Paulinus (i.é. as 13 cartas atribuídas a Paulo). Além de seus sermões no Livro dos Atos dos Apóstolos.

Estas quatro ficaram conhecidas como Hauptbriev – “cartas principais”:
Rm, 1 e 2 Cor e Gl.

Leiam:

https://estudandopalavra.blogspot.com/search?q=caminhos+de+corinto

Quem se interessa pela pregação?

“Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR?” Isaías 53:1;Rm.10:16;João 12.38

A eficácia da pregação:

“E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” 1 Coríntios 15:14

Nas pisadas da Igreja primitiva

A pregação alcança  milhares

A Pregação – Comunicação da Verdade

Evangelização E Pregação. A Eficiente Obra da Pregação

É claro que, a eficiência da evangelização depende totalmente de Deus, o fato final e definitivo após a pregação do Evangelho é que: “... a Deus pertence toda a glória por toda conversão genuína”.

Sem dúvida a pregação e exposição do Evangelho é uma ferramenta eficaz a ser utilizada nestes últimos dias.

Jesus se manteve, em seu ministério tereno como um pregador, ainda que ocorressem os milagres por Ele realizados, o ponto central do seu ministério foi a Pregação:

“E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do reino de Deus” Marcos 1:14

“Mas é necessário que primeiro o evangelho seja pregado a todas as nações.” Marcos 13:10

“Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” Mateus 4:17

O próprio Jesus foi e é o grande comunicador – mesites (gr)– do Evangelho divino, poderoso pregador, mas Ele mesmo o Mediador entre Deus e o Homem, como as Escrituras falam e Ele mesmo se anunciou.

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” 1 Timóteo 2:5

A - A Pregação – Comunicação da Verdade

Phillips Brooks definiu a pregação (ainda que muito sintética e não final)  a pregação é “a comunicação da verdade aos homens pelo homem".

A.a - Experiência da Igreja primitiva na Pregação

“Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: Homens judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas,” Atos 2: 14;41

A própria experiência da Igreja primitiva, nos mostra, como aqui acima descrito, que, as primeiras conversões em massa se deram pela exposição da Palavra de Deus na pregação de Pedro, após o cumprimento da Promessa, dias após a Assumpção de Nosso Senhor Jesus.

Temos nesta última hora excelentes meios de pregação em massa, o que a Igreja de Pedro, Tiago e João não tinham como tecnologia, tinha em Poder, que é ainda disponível a Igreja.

Enquanto, as multidões acorriam ao Evangelho sem que os Apóstolos não tivessem meios de serem ouvidos por outros não presentes, contudo, foi a pregação que alcançou as multidões

Padrão da Pregação. A Importância do pregador 

Haveria um padrão bíblico para pregação, ser expositiva, ser textual, outras forma?

Quem deve pregar?

A Bíblia fornece um padrão ou modelo de sã doutrina. Ela diz a todos os crentes e especialmente aos ministros para pregar a palavra.

Mas, por definição, a pregação da Escritura é distinta da própria Escritura.

Pregar a mensagem da Bíblia não é o mesmo que citar a Bíblia, e pregar um sermão não é apenas ler a Bíblia para uma audiência.

Como também, um sermão não é um arranjo de citações da Escritura; antes, o pregador produz a mensagem sobre a base do que ele aprendeu da Escritura.

A comunicação fiel do evangelho não consiste de uma repetição verbatim da Bíblia, pois se esse fosse o caso, mesmo conversações ordinárias sobre as coisas de Deus seriam eliminadas.

A ideia bíblica de pregação deixa certa liberdade de variação em termos de expressão, ênfase e coisas semelhantes.

Fonte:

Qual o Significado de “Protoevangelho”? Daniel Conegero

Padrão Para A Pregação;  Vincent Cheung - julho 5, 2010

A Centralidade da Pregação da Palavra no Culto; Hermisten Maia Pereira da Costa

Vox Dei: A Teologia Reformada da Pregação; Paulo R. B. Anglada

Ainda o Culto: Elementos e Circunstâncias; Augustus Nicodemus Lopes -  segunda-feira, agosto 17, 2009

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"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei . No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..."
Martin Niemöller, 1933

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O Credo da Assembléia de Deus
A declaração de fé da Igreja Evangélica Assembléia de Deus não se fundamenta na teologia liberal, mas no conservadorismo protestante que afirma entre outras verdades principais, a crença em:
1)Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
Pacto de Lausanne – Suíça
Teses de Martinho Lutero
95 Teses de Lutero
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